A moxa constitui uma parte importante da ciência da Acupuntura e é um método terapêutico cuja técnica consiste em utilizar determinadas substâncias ou medicamentos para queimar, defumar e cobrir o ponto ou a área afetada. A queima da moxa produz estímulos de calor que regula o equilíbrio das funções fisiológicas do corpo agindo sobre os Canais de Energia e seus colaterais.
A moxa chinesa teve sua origem na sociedade primitiva e sua descoberta está relacionada ao uso do fogo. Naquela época o fogo era o único meio para se aquecer e descobriram que este, além de transmitir o calor, podia também eliminar algumas dores; a partir da constatação de que o aquecimento de certas áreas corporais podiam aliviar determinadas doenças e, sobre estas constatações, criaram a moxaterapia.
Aproximadamente nos anos de 518-168 a.C. já existiam registros acerca da moxa. Sete séculos mais tarde, a moxa tornou-se moda e apareceram profissionais dedicados a esta terapia, surgindo livros a respeito deste tema e muitas obras clássicas, contendo relatos muito detalhados sobre o uso daquela, deduzindo-se que, na antiguidade, a moxa era um tema de interesse geral. As matérias primas utilizadas na moxa eram, no princípio, galhos de árvores e ervas, etc. As folhas de artemísia como matéria principal no fabrico destas, como usamos hoje, tiveram início no período dos Estados Combatentes (475 – 221 A.C).
Além de ser utilizada para o tratamento das doenças, a moxa é também usada para fortalecer a saúde. Este conhecimento existe desde a Antiguidade. Existem vários exemplos acerca deste assunto citados nos livros antigos, demonstrando que o método era considerado importante desde aquela época.
As observações clínicas e os estudos experimentais atuais confirmaram que as ações preventivas da moxa podem regular e melhorar as funções imunológicas do organismo, fortalecendo sua capacidade de resistência contra as enfermidades. A moxa para o fortalecimento da saúde é de simples aplicação, com pouquíssimos efeitos colaterais e é conveniente tanto para crianças como para os adultos, razão pela qual é muito bem aceita pelos pacientes.